Protógenes volta às manchetes do país.
As duas notícias se resumem assim: o juiz da 7ª Vara Federal, Ali Mazloum, abriu uma ação penal contra Protógenes para investigar ligações telefônicas do mesmo para o juiz Fausto de Sanctis, para o procurar Rodrigo de Grandis e para o empresário Luiz Roberto Demarco, da Nexxy Capital. Além disso, segundo a reportagem do Estadão, houve contatos entre o delegado e a empresa PHA Comunicação, de Paulo Henrique Amorim.
Luiz Roberto Demarco é empresário, adversário (para não dizer inimigo) de Daniel Dantas. Ao contrário deste, Demarco não possui, pelo menos não aparenta possuir, pendências judiciais ou criminosas. Se apresentasse, certamente a imprensa pró Dantas já teria divulgado exaustivamente. Porém, eu e você sabemos, leitor, que o mundo dos negócios não é lá muito justo, tampouco suave com os seus participantes. Qualquer empresário poderoso poderia vazar informações (falsas, inclusive) para "queimar" seu concorrente. E isso, aqui, deve ser sim motivo de investigação. Além disso, há o contato com Paulo Henrique Amorim, influente jornalista na frente da Internet, defensor assumido de Protógenes e crítico ferrenho da grande imprensa. Eu o vejo como comunista quase ortodoxo, que faz seguidores marxistas ortodoxos (ou intransigentes, tanto faz).
A questão é: esse contato deve sim ser investigado. O problema é confundi-lo com a criminalidade de Dantas e seus "amigos", comprovada judicialmente (aliás, Dantas foi condenado a 10 anos de prisão). Aparentemente, a investida do juiz Ali Mazloum tem um viés pró Dantas. E isso, cada vez mais, e cada dia mais rapidamente, mancha por completo a credibilidade do Judiciário.
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