O primeiro fato de hoje é a reforma ministerial que Lula será obrigado a promover em março de 2010, segundo consta no blog do Josias. Pela lei, os ministros que irão se tornar candidatos nas eleições devem deixar o cargo pelo menos seis meses antes. E a reforma não será pouca. Pontos fundamentais do Governo, como a Casa Civil e o Banco Central serão modificados. Por ora, há apenas previsões para os ministros que pretendem deixar o cargo, mas as mudanças começam a ser planejadas pelo Planalto.
O problema aqui é que o ano eleitoral, no país, faz os políticos se esquecerem (por um momento) da sua vida política de fato, e se jogarem de cabeça na campanha. O showmício, a campanha da TV, as doações recebidas de empreiteiras, tudo isso é somado e obstrui, de certa maneira, os deveres políticos do eleito. Ingenuidade pensar que isso só ocorre na campanha, mas sim, fundamentalmente nela.
O segundo fato interessante da semana, foi o sucesso do presidente Lula no encontro do G20. Além de possuir em seu governo uma pauta de política externa muito positiva (combate ao protecionismo, pressão nos países ricos para o desenvolvimento de relações com os países emergentes, diálogo neutro com os ditadores da América Latina, entre outras), Lula é reconhecido no mundo como um político popular, importante. "Os elogios de Barack Obama a Lula foram reconhecimento da maior importância que o Brasil ganhou nos últimos anos." (Kennedy Alencar, para a Folha)
Assista Obama cumprimentando e elogiando Lula.
Coincidência, carisma, competência ou marketing? Independente dos erros (que não foram poucos) de Lula e sua corja, o Brasil projeta um futuro muito melhor do que o seu passado. Com ou sem Lula.
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