Fala-se em todos os lugares sobre a possível candidatura de Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente e senadora do Acre pelo PT, à presidência em 2010. Marina abandonaria o PT e se filiaria ao Partido Verde - uma manobra interessante.
Marina Silva está no PT há mais de 30 anos, conhece todos e todos a conhecem dentro do partido - o que mostra, por um lado, que ela possui um ideário.
Buscando um discurso aprimorado acerca do desenvolvimento sustentável e da questão ambiental, ela pode ser uma ameaça às candidaturas das oligarquias (PT/PMDB ou PSDB/DEM/PMDB). Mas essa, por enquanto apenas, "cogitação" tende a criar inúmeros problemas, principalmente para o PT.
Saindo do partido, Marina abre um vácuo no departamento ambiental do mesmo - que já não é lá muito evidente. Mas o principal obstáculo seria o "roubo" de votos que aconteceria sobre a candidata Dilma Rosseuf, facilitando assim a eleição de José Serra, ou Aécio. Em entrevista ao Valor Econômico, Ciro Gomes afirmou que a candidatura de Marina "implode" a de Dilma.
Entretanto, o que mais me chamou atenção foi o discurso apolítico de Marina Silva. Questionada sobre as consequencias meramente políticas acerca da sua decisão, Marina foi firme. Disse que o mais importante seria o "conteúdo programático" do PV que o "cálculo político apequena o debate".
A questão agora é investigar o PV, partido ainda pequeno no Brasil, mas que não possui uma fama lá muito agradável...
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