sábado, 7 de novembro de 2009

Política - A resposta à altura

Todos se lembram que na semana passada, FHC publicou em alguns jornais um artigo ofendendo pessoalmente o presidente da República, o Lula. O último post do blog se refere exatamente a isso. Nesta semana, Lula respondeu, digamos, à altura.

Do Estadão:

"Para Lula, 'ódio' de FHC se deve à 'incompetência'

ANNE WARTH E CAROLINA FREITAS - Agencia Estado

SÃO PAULO - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, atribuiu as críticas que recebeu do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na última semana ao "ódio" do tucano em relação a seu governo. "Eu compreendo o ódio que isso causa. Um intelectual ficar assistindo um operário que só tem o 4º ano primário ganhar tudo o que ele imaginava que iria ganhar e não ganhou por incompetência é muito difícil", disse ele, interrompido por palmas e um coro de "Olê Olê Olê Olá Lula" de mais de 800 pessoas que assistiam à abertura do 12º Congresso do PCdoB, no Palácio das Convenções do Anhembi, na zona norte da capital paulista.

O petista revidou também o ataque do compositor Caetano Veloso, que chamou Lula de "analfabeto" em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. "Essa semana foi engraçada. Eu fui chamado de analfabeto, de ditador, por ter indicado a Dilma (Rousseff, ministra da Casa Civil) pelo ''dedaço'' e ganhei o título de estadista do ano", discursou Lula, em referência ao prêmio Chatham House 2009, que recebeu em Londres por seu empenho nas relações internacionais na América Latina".

É, aí fica difícil para o FHC e qualquer outro contestar. As ofensas pessoais que ele desferiu contra o presidente na semana passada apenas afirmam a tese de Lula: ele foi incompetente - pelo menos, menos competente que o atual.

Claro que os dois presidentes deram sua contribuição para o estabelecimento da democracia e da política brasileira - mas deixo aos leitores decidirem, por via das dúvidas, qual deles desempenhou esse papel melhor.

Um comentário:

  1. Nossaaaa! Depois dessa resposta... Se eu fosse o Fernando, eu pediria desculpas e não abriria mais a minha boca.

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