quarta-feira, 17 de março de 2010

Não, não é o fim dos jornais.

Esse é um assunto que está em todas as pautas de discussão quando o tema é jornalismo, atualmente: os jornais impressos vão acabar?

A resposta é: não.

Historicamente, é possível verificar uma adaptação dos meios às novas tecnologias. O teatro não viu seu fim frente à chegada do cinema, nem o rádio com o advento da TV. E isso também não vai acontecer com os impressos em relação à Internet.

O que é estritamente necessário é a adaptação, daí forçada ou não, desses meios. Jornais impressos devem repensar seus projetos editoriais e gráficos para sobreviver. O sonho dos 500 mil exemplares diários pode ter desaparecido, mas é importante notar que os jornais já assimilaram essa necessidade e estão sim passando por uma fase de transformação.

Um exemplo próximo e muito recente é o Estadão. Na última semana, todo o projeto gráfico do jornal mudou drasticamente. Inclusive o site.

A questão é a seguinte: faz sentido uma transformação gráfica tão drástica quanto essa se o projeto editorial do jornal não mudar um centímetro? Penso que não. A necessidade de transformação dos jornais é completa: mudar um dos lados me parece uma adaptação um tanto quanto manca.

Visite o site do Estadão e confira o novo layout.

Leia mais sobre o assunto:
Estadão confronta o apocalipse - Alberto Dines

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Charge do Tiago Recchia, para a Gazeta do Povo, sobre os atos secretos da câmara do Paraná. Assunto para muitos outros posts. (Clique para ampliar. Créditos)

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